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Testemunhas de Jeová – quem são e como agem seus inimigos ocultos

Predadores espirituais contra cristãos - essa é a guerra mais intensa da história

Testemunhas de Jeová – quem são e como agem seus inimigos ocultos
Foto: Edição por Indicatu web notícias

A invisibilidade é um sonho ainda inalcançável das forças de segurança de qualquer potência que não poupa recursos para, de tempos em tempos, renovar seu arsenal bélico, cuja única finalidade é vencer o inimigo de forma estratégica, inteligente e com a menor taxa de baixas possível, reduzindo o risco a zero. Tal feito daria a qualquer exército uma vantagem extraordinária, tornando quase impossível o ataque e defesa precisos do adversário, deixando-o suscetível a ferimentos mortais e irreparáveis. Quem possuísse esse artifício “brincaria de caça e caçador” com o inimigo, estudando a presa, deixando-a à vontade até o momento certo de desferir o golpe mortal.

Isso só foi possível até agora em obras de ficção científica nos estúdios de Hollywood. Na trama, soldados especiais americanos foram vítimas de uma emboscada preparada por um ser alienígena com poderes sobrenaturais incríveis, vindo de outro planeta para atacar e caçar humanos na terra por esporte e prazer sádico. No entanto, o herói descobriu um jeito de bloquear o trunfo do assassino, ficando invisível aos seus olhos.

Como dizia Shakespeare: “Há mais mistérios entre os céus e a terra do que supõe a nossa vã filosofia”. E é verdade. Cada servo de Jeová hoje está numa situação parecida, por alguns motivos. 1º, seus inimigos também são invisíveis. 2º, eles são “alienígenas”, não fazem parte deste plano e estão aqui para ‘caçar e destruir’ cristãos como você. 3º, você pode “bloquear” a visão deles, ficando invisível aos seus olhos, deixando-os perdidos.

A bíblia os chama de demônios, ou anjos caídos, como alguns dizem. São espíritos poderosos. O mais fraco deles é dezenas ou centenas de vezes mais forte que um humano, e eles não são poucos. Numa visão, o profeta Daniel viu cerca de 101 milhões de anjos no céu – Daniel 7:10. Esses eram os anjos leais. João, o evangelista, por revelação divina, testemunhou o Dragão, Satanás, derrubando 1/3 desses anjos por desencaminhá-los – Apocalipse 12: 4. Isso indica que você, servo de Jeová, tem pelo menos 30 milhões de espíritos inimigos estudando seus hábitos todos os dias, esperando o momento certo para atacá-lo. Quando um desses “caçadores” fracassa, outro é designado para “continuar o trabalho”. Em contra partida, você tem a seu favor 101 milhões de anjos superpoderosos para defendê-lo. Essa proteção estará disponível para você enquanto não se desfizer dela. Vamos falar um pouco dessa defesa.

Seus inimigos são invisíveis, mas você não. Há um jeito de “ficar” oculto a eles. Na ficção citada, o caçador identificava a presa usando um sofisticado sistema de infravermelho, um recurso tecnológico que rastreia e imprime com precisão qualquer matéria que emite calor. O herói da trilha descobriu que o sistema do caçador era bloqueado quando o corpo humano entrava em contato com a composição química de um tipo de lama que havia à beira de um riacho, onde caiu quando estava em fuga. Daquele momento em diante, aquela lama seria sua proteção.

Mas isso não acontece com seus inimigos. Eles enxergam os cristãos de outra forma. Pelos seus hábitos, palavras, especialmente aquelas que retratam sentimentos e emoções fortes, eles conseguem enxergá-lo por dentro. De posse desses ‘dados’, dar-se início à criação do ‘cenário’, o ambiente adequado para fazer de você uma ‘caça em potencial’, e nisso eles são implacáveis. Isso só acontece depois que a vítima se desfaz da sua proteção. Ela fica exposta.

E como bloqueá-los? Por evitar dar “pistas” de quem você é no Ser. Deus proibiu, ou, limitou todos os espíritos de saber o que pensamos e sentimos. Eles só conseguem saber quando falamos ou materializamos nossos sentimentos em ações. A arma mais eficiente de um caçador não são as flechas. São as armadilhas. Para cria-las, ele estuda a presa até familiarizar-se com os seus hábitos para então produzir a armadilha certa. E não é só isso. O que seria de uma boa armadilha se o predador desconhecesse a trilha da caça, por onde ela passa, onde ela costuma estar e a frequência com que repete seu itinerário? Com todas essas informações colhidas, é apenas uma questão de tempo para que a vítima caia no laço.

Então, o segredo é não dar a eles essas pistas. Examinar nossos hábitos e apagar os dados que já fornecemos vai nos tirar da trilha onde o laço está armado. “Volte à invisibilidade” e não se desfaça dessa proteção. Suas trilhas são os locais físicos ou virtuais perigosos? Apague essas pistas para que o predador fique às cegas, à sua procura. Pistas, rastros, são armas letais a serem usadas contra as presas, e predadores cruéis não se refreiam em usá-las.

 Esta é uma guerra real entre seres reais com armas que matam de verdade. Então não vacile. Vencer uma guerra não é tão fácil quanto entrar nela. Mas, com ajuda, atenção, coragem, proteção e persistência, vai ser possível escapar e viver para contar a vitória do bom combate travado contra esses seres implacáveis. Naquele tempo eles já estarão presos depois de terem caído numa armadilha maior do que aquelas que eles, durante anos, prepararam para você.

 

 

Agência Indicatu – SP/BR – 27/2019

Texto: Da redação















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