A proscrição da obra das testemunhas de Jeová na Rússia mal foi sancionada e já começam a surgir as queixas na justiça russa.
Abordagens policiais vexatórias em público, nariz e costela quebrados, empurrões contra carros em movimento. Essas são algumas das agressões sofridas por Testemunhas de Jeová na Rússia até o momento. [Segundo queixas apresentadas à justiça russa por Testemunhas de Jeová agredidas]
Intriga saber que os casos relatados acima são instigados por líderes religiosos que pregam a paz, a igreja ortodoxa russa, sendo também a mesma responsável pelo jogo de influência que levou à proscrição da obra das testemunhas de Jeová, pela suprema corte Russa no último dia vinte. É sabido também que outros grupos religiosos já estão na lista negra do governo ditado pela igreja.
O caso ainda não foi transitado em julgado, quer dizer, cabe recurso para as Testemunhas de Jeová apelarem a favor da legalização das suas atividades. O tribunal deu o prazo de trinta dias para que a apelação seja apresentada e analisada por uma comissão composta por três pessoas. Ainda não foi definido quem serão elas.
As expectativas não são nada boas para os membros da entidade religiosa a partir do dia 21 de Maio, data em que finda o prazo para a apresentação da apelação. Outros casos de agressão, como os relatados acima, em uma época em que as atividades da religião eram praticadas em liberdade, são um indício de que, o que já era ruim, pode piorar.
Esse não é o primeiro e único caso de intolerância religiosa moderna. Cristãos de outras denominações, como católicos, estão sendo brutalmente assassinados por radicais Islâmicos apenas por orarem o pai nosso. Crianças cristãs queimadas vivas em gaiolas de ferro no oriente médio por não aderirem à fé Islã.
E o grupo em questão, Testemunhas de Jeová, que não querem se converter à fé ortodoxa? E que dizer dos Índios que não quiseram ser catequizados pela igreja nos tempos idos da nossa colonização?
Inegável é o fato de que vivemos nos tempos da intolerância, em que se mata, tortura e persegue em nome de Deus, onde os autores das barbáries imaginam que tem o aval do mesmo para tal.
Enquanto isso, as testemunhas de Jeová seguem pacíficas com suas atividades discretamente aguardando uma decisão que, de um jeito ou de outro, mudará suas vidas.
- Da redação
(Agência Indicatu – 27/04, SP-BR)