Mais de 7 milhões de cartas foram enviadas ao presidente Putin até o dia 2 de Abril antes do início das longas sessões de julgamento que puseram fim às atividades legais das testemunhas de Jeová na Rússia. Os religiosos foram acusados pelo governo de serem praticantes e divulgadores de atividade extremista, situação que os colocaram na lista negra do governo que combate à mãos de ferro todo e qualquer vestígio de terrorismo no país.
Curiosamente, no último dia 31 de Maio, o presidente Putin condecorou uma família de testemunhas de Jeová composta de dez membros com o “Glória Parental” (Glória dos Pais) pela boa criação de filhos, situação contraditória que deixou o chefe de estado de calças curtas quando soube no último instante que a família ali presente para receber a honra das suas próprias mãos é praticante da religião banida pelo governo.
Agora, o caso das testemunhas de Jeová será revisto e a sessão está marcada para o dia 17 de Julho deste ano (17). Não se sabe se o presidente Putin mudará de ideia e declarará a religião inocente das acusações, se ele fará uma retratação dos fatos que até o presente tem custado a perca de propriedades de testemunhas de Jeová por depredação e incêndios, além de prisões e agreções por parte das autoridades ou se manterá a entidade banida do território russo.
Enquanto isso, fiéis do grupo religioso do mundo inteiro tem se unido em uma nova modalidade de apelo em prol dos seus irmãos de fé na Rússia, só que, desta vez, os pedidos acendem aos céus. Mais de 8 milhões de testemunhas de Jeová juntas, até o dia da revisão do caso, emitirão cerca de 210 milhões de orações a Deus pedindo uma trégua nas perseguições sofridas pelo grupo na Rússia. Pelo menos uma oração por dia de cada fiel é a meta a ser seguida pelas testemunhas, seguindo um padrão bíblico que diz: “A súplica do justo, quando em operação, tem muita força” (Tiago 5:16).
Sem titubear, os membros na Rússia continuam exercendo sua devoção dentro do que lhes é possível e confiantes na legalização das suas atividades.
Obs: “O pedido não foi oficial, muito menos uma ordem, mas sim, um incentivo dado a todas as testemunhas de Jeová a orarem por seus irmãos na Rússia”.
Redação: AGÊNCIA INDICATU – 12/06