O batismo é a ocasião mais aguardada nos grandes eventos das testemunhas de Jeová, mais conhecidos como 'Congressos e Assembleias'. Seguindo o modelo instituido por João Batista, que batizava pessoas fazendo sua imersão por completo nas águas do rio Jordão, os batismos feitos pelas testemuhas de Jeová imitam esse mesmo padrão, com a diferença de serem usadas picinas, na maioria das vezes.
Mas o fato que chamou a atenção dos presentes em um evento recente foi o batismo de uma mulher que cumpre pena em um presídio do estado de Goiás, que simbolizou a sua fé pela imersão em água na religião 'testemunhas de Jeová'. O caso aconteceu no estado de Goiás e vem gerando grande comoção nas redes sociais devido à sua natureza incomum, pelo menos naquela localidade.
Através de mensagem passada por WhatsApp à nossa redação, tivemos acesso à matéria comovente do caso que emocionou os presentes no evento, levando-os às lágrimas. A crônica é de autoria de Luzenir Tj Morares, a pessoa que presenciou os fatos. Segue a história na íntegra:
"Queridos irmãos, acabei de chegar da Assembleia das Testemunhas de Jeová, Rio Verde-GO. Algo que me emocionou e emocionou a todos profundamente, sentei-me logo atrás das cadeiras reservadas aos batizandos. Vi dois agentes penitenciários chegando. Logo que começou a música do cântico e oração, vi a agente penitenciária se dirigir à uma das pessoas nas cadeiras do batismo e retirar as algemas. MEU DEUS, a prisioneira estava se dedicando a JEOVÁ... os irmãos próximos dali choravam sem controle. Quando os batizandos, após o discurso, foram saindo, ela foi a última a sair e os dois agentes ao lado dela, e uma moça, talvez irmã ou instrutora, a abraçou e demorou naquele abraço... os outros batizandos já haviam saído todos e, lá estava ela, com dois agentes ao lado.....imaginem a emoção geral...foi uma das coisas mais emocionantes que já vi... e pensem nos aplausos...com certeza ela conseguiu ser liberada apenas pra ser batizada, porque à tarde ela não estava mais lá. Foi muito emocionante, foi muito lindo...toda hora chegava cartinha pra ela e os anciãos tinham que dar aos agentes penitenciários pra ler, aí eles autorizavam entregar à irmã presa". Aqui termina o relato e seguem-se as considerações da autora.
AGÊNCIA INDICATU - SP/BR - 24/08